Em almoços e jantaradas
Derramam amizades fingidas
Pelas costas vá facadas
Afiam as línguas compridas
Dessa forma sentem-se bem
Vivendo nessa podridão
Não pensando que há alguém
Que sabe aquilo que eles são
A vida tem que se lhe diga
Na sua grande galopada
Hoje tens o rei na barriga
Amanhã podes não ter nada
E nas voltas que ela dá
Nada se consegue fazer
Nem tu nem ninguém saberá
O que terás que lhe devolver